Mais que um curso, uma proposta de mudança de vida.

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No cenário da sociedade atual é muito comum vermos as pessoas apressadas, confusas, agitadas e infelizes. A filosofia zen budista nos conscientiza da relação existente entre esta corrida cega e a infelicidade humana.
Ao compreender o ensinamento (dharma) e ao praticar a meditação zen (zazen), o sujeito dá início a uma transformação gradativa na sua maneira de agir e é convocado a dedicar tempo às suas ações.
Através destas pequenas paradas, começa a reconhecer a si mesmo e aquilo que está à sua volta, verificando e legitimando o que é apropriado para a sua vida. Desta forma, entende quando e como deve agir, investindo naquilo que, de fato, interessa: o verdadeiro bem-estar.

(Re) conhecer Paraty.



Chegar a Paraty e (re)conhecer o lugar, depois de tantos anos, foi uma experiência muito prazerosa.
Andar pelas ruas de pedras, conhecer um pouquinho das estórias das pessoas e do lugar é entrar em contato com a essência de Paraty.
A argentina Marisa deixou sua função de secretária executiva em uma grande empresa e descobriu-se artista da cerâmica em Paraty. Seus aneis, colares e brincos são verdadeiras obras de arte. A luz dos seus olhos brilha quando fala da sua descoberta; seu ateliê, como outros que visitamos, fala de um lugar que a vida está se fazendo ali, naquele momento. A terceira dimensão na cerâmica é o retrato vivo da beleza e singularidade de Marisa, uma mulher bonita e viva, como tudo que cria.
As três jovens uruguaias que tocavam violino e violão na praça, nos encantaram com suas simplicidades, firmeza, delicadeza e alegria com que realizam a música. Meninas que sabem o que estão fazendo e o fazem com prazer.

O músico argentino que canta lindamente a bossa nova, como um autêntico cantor brasileiro, nos surpreende quando o ouvimos falando com um sotaque argentino forte. Pessoas que se descobriram em Paraty e estão plenamente felizes, transmitindo este estado àqueles que visitam o lugar.


Os pequenos índios andam soltos, perdidos, tristes, mas, ainda assim, cantam, dançam, e se expressam em tupi guarani.
Pequenos índios como: Maicosuel, Renan, Caíque e Stefanie são expressões vivas de um pedacinho triste e real do Brasil. Crianças lindas, ávidas por algo que faça algum sentido e orbitando entre os turistas; estão atrás de moedas? de comida? De afeto? De acolhimento? De contato? De pertencimento?
Paraty concilia harmonicamente natureza e bom gosto. A arquitetura de muitos bares e pousadas é totalmente respeitosa e valoriza a natureza.
O Margarida Café oferece uma tarde gostosa com uma ótima música e uma comidinha muito cuidada: o risoto de pera nos mostra como o ato de comer pode ser feito com prazer, delicadeza e de forma saudável.
As balinhas de cachaça com chá verde do Café Pingado são deliciosas!
É gostoso tomar um drinque tailandês Cai Thai (caipirinha tailandesa) no Thai Brasil e comer uma saladinha de frutos do mar na folha de bananeira. Simpatia, cores vivas e garçons sem pressa, são as marcas do lugar.
No Terracota encontramos a Beth, que reuniu num lugar espiritualizado – um cantinho especial com a imagem do Buda – deliciosos  biscoitos e chás que podem ser degustados no jardim de inverno.
Mineiras, cariocas, argentinas, uruguaias, as garçonetes dos bares e restaurantes têm suas estórias para contar e todas dizem: vim para cá e não vou mais embora. Sorriem quando perguntamos se gostam dali, seus sorrisos valem mil palavras.

Um bom lugar para nos encontrarmos, Paraty é calmo, seguro, bonito e traz um clima de liberdade.
O sorvete de café com cereja do Pistache é para ser apreciado nas mesinhas de madeira ao ar livre.
As cachaças são expostas como obra de arte em vitrines sem fim.
As calçadas e suas mesinhas com velas convocam a uma cervejinha gelada, as escuras: Therezópolis e Petra são deliciosas.  
A brusqueta do Punto Divino é mais uma descoberta no fim da rua, onde parece que não encontraremos mais nada.
Os barqueiros falam com entusiasmo das praias, convidando os turistas a desfrutá-las sem pressa.
Tudo para ser tranquilamente vivido e contemplado com muito respeito a estas pessoas que fazem Paraty ser um lugar tão mágico, simples, extrema e paradoxalmemente real.
Escrevo para compartilhar/indicar a meus amigos esta feliz experiência e agradecer a oportunidade de (re)conhecer Paraty.

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